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ECONOMIA DA SOCIOBIODIVERSIDADE

A castanha-do-Brasil é produzida pela Associação Floresta Protegida (AFP), Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Xingu (Amomex), Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio (Amora), Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri (Amoreri), Associação dos Extrativistas do Rio Iriri-Maribel (AERIM), Terras Indígenas Xipaya, Kuruaya, Kayapó e Trincheira Bacajá.

 

Resex Riozinho do Anfrísio, Resex Rio Iriri, Resex Rio Xingu e Terras Indígenas (TIs) Xipaya, Kuruaya, Kayapó, e Menkragnoti.

“Eu me sinto feliz de ter aprendido com a minha mãe como trabalhar com a castanha, assim damos continuidade ao conhecimento, passando de geração para geração, e não morre a cultura familiar e da floresta.” - Raimunda, filha de Dona Chagas e Seu Aguinaldo

A coleta da castanha também é uma atividade tradicional do povo Mebêngôkré/Kayapó, que envolve a maioria das aldeias e de suas comunidades durante o período da chuva. A exploração deste recurso representa não apenas uma das opções mais promissoras para a geração de renda de forma sustentável, mas também uma complementação da dieta alimentar indígena e uma forma de promover e valorizar as práticas da cultura Kayapó.

A coleta da castanha começa no mês de fevereiro e vai até março. Os extrativistas coletam a castanha na floresta, quebram a casca do fruto, fazem a limpeza das sementes no local da coleta  e as transportam para um paiol, onde elas ficam armazenadas por dois meses. Após esse período, são levadas para  miniusinas, onde  o beneficiamento é realizado, desde a quebra da casca das sementes, secagem e embalagem das castanhas. O beneficiamento é feito de segunda a sexta-feira e se estende até o mês de novembro. A cada mês, cerca de 20 dias são dedicados ao beneficiamento da castanha e os demais a outras atividades produtivas e de subsistência.

Só em 2024 foram produzidos e comercializados cerca de 99.589 kg de castanha-do-Brasil.

Wickbold, CooBay, CAMPPA.


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