O cumaru é produzido pela Associação Floresta Protegida, Instituto Kabu e Associação Iakiô.
Terras Indígenas Kayapó, Baú, Menkragnoti e Panará.
“Queremos mais do que simplesmente vender o produto, queremos que o consumidor saiba das histórias que estão por trás de cada um deles e valorize esses produtos, porque são pessoas que estão ali e que são fortalecidas a partir do momento que alguém adquire um desses produtos rastreados na Rede Origens Brasil.” - Luiz Antonio Brasi, analista de mercado da Rede Origens Brasil®
O cumaru ocorre em grande densidade nos altos cursos dos rios Iriri e Riozinho do Anfrísio, o que se tornou uma boa alternativa de geração de renda para as aldeias Kayapó mais distantes dos centros urbanos. O manejo Kayapó de sementes de cumaru auxilia na reprodução e dispersão da espécie pelo território.
O processo de obtenção das sementes do cumaru representa grande parte das atividades das aldeias dessa região. O processo é longo e o trabalho é árduo, consistindo em procurar árvores de cumaru, encontrar os bons frutos e separar as sementes boas.
As propriedades medicinais do cumaru são conhecidas pelos Kayapó desde tempos imemoriais. O princípio ativo desta espécie é muito utilizado pelas indústrias de fármacos e cosméticos, e as sementes são também valorizadas pela alta gastronomia, além de ser uma excelente espécie para a restauração florestal. Desde 2012, a Associação Floresta Protegida apoia a coleta e comercialização de sementes de cumaru. Para os Kayapós, o cumaru se tornou uma importante alternativa de geração de renda na época da seca, entre os meses de junho e setembro. Só em 2024, foram comercializados cerca de 2.594 kg de cumaru.
Lush e Firmenich.