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ECONOMIA DA SOCIOBIODIVERSIDADE

A borracha é produzida pela Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Xingu, (Amomex), Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio (Amora) e Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri (Amoreri).

Resex Riozinho do Anfrísio, Resex Rio Iriri e Resex Rio Xingu (PA).

“Quando vou cortar as seringueiras sempre sou acompanhado de algum neto ou filho, que aprende como cortar a seringueira de forma que não machuca as árvores. Meus filhos aprenderam a cortar seringa de pequenos, de forma espontânea, quando iam cortar seringa comigo. Hoje, meus netos me acompanham quando vou cortar seringa para encauchar os sacos.” - Edimilson Viana, seringueiro da Reserva Extrativista Rio Xingu

O produto provém do látex, líquido que é extraído da Seringueira (Hevea brasiliensis), uma árvore nativa da floresta amazônica. A extração do látex é feita pelos moradores das Reservas Extrativistas Riozinho do Anfrísio, Rio Xingu e Rio Iriri, na Terra do Meio.

As estradas de seringa começam e terminam no mesmo ponto, formando o chamado rodo. Cada estrada tem aproximadamente 200 seringueiras. A breve descrição da complexidade envolvida na abertura de uma estrada ajuda a compreender por que o serviço é dominado por poucos. Uma vez colocadas as estradas, uma parte da seringueira é raspada para formar a região do pano ou bandeira, que, por sua vez, recebe os golpes, que são riscos feitos com a faca de seringa e por onde ocorre a sangria da árvore.

A sustentabilidade no manejo das estradas de seringa é algo evidente entre os beiradeiros. Casos de sobre-exploração de árvores devido a cortes nocivos e inadequados logo tornam-se alvo de controle social sobre o seringueiro que erra o corte.

A média de produção de uma estrada é de oito latas de leite, que geram oito quilos de bloco de borracha. Em 2024, foram comercializados cerca de 5.262 kg de borracha.

Mercur e Quirino. 


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