Amazônia, a floresta que pulsa em nós

Indígenas, beiradeiros, jovens europeus ativistas pelo clima e cientistas se uniram no coração da floresta, na Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), em defesa da Amazônia e do planet
Yakawilu Juruna teve que fazer um trajeto diferente para chegar na Reserva Extrativista Rio Iriri (PA), local escolhido para sediar o encontro “Amazônia Centro do Mundo”, realizado entre os dias 11 e 20 de novembro. A jovem de 18 anos, conhecida como Anita, vive na aldeia Mïratu, Terra Indígena Paquiçamba, há menos de 10 quilômetros da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Com o barramento definitivo do rio em 2015, não se pode mais viajar de barco até a cidade de Altamira — ponto de encontro para a saída da Resex — sem passar por um sistema de transposição controlado pela Norte Energia e enfrentar o banzeiro, vento forte que dificulta a navegação. Anita, que é Juruna, ou Yudjá, povo canoeiro conhecido como “os donos do rio Xingu”, viajou de carro por uma estrada de terra.
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