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Memória da terra: arqueologias da ancestralidade e da despossessão do povo Xavante de Marãiwatsédé.

O trabalho revisita a etnografia sobre o povo Xavante, registrando e discutindo sua diáspora em razão do choque do grupo indígena com a sociedade nacional. Partindo dos primeiros registros da presença Xavante na Bacia do Rio Tocantins, no século XVIII, a perícia traz apontamentos sobre o seu deslocamento até a margem esquerda do Rio Araguaia, na primeira metade do século XIX, aprofundando-se nos conflitos mais recentes decorrentes da frente de expansão em direção à Região Amazônica, já no século XX. O trabalho contribui com a espacialização dessa história mais recente do grupo por meio de imagens de satélite. Revela a violação de direitos do povo Xavante, em razão da dramática remoção forçada do grupo ocupante do território de Marãiwatsédé. A remoção ocorreu em agosto de 1966 e foi patrocinada pelo governo militar brasileiro, associado a poderosos grupos empresariais, que instalaram na região um extenso latifúndio.


  • Data de Publicação 01/01/1970
  • Autor TAVARES, Paulo
  • Editora MPF
  • Local da Edição Brasília
  • Tema História do Contato
  • Subtema Frentes de Expansão
  • Povo Xavante
  • Área Protegida Terra Indígena Marãiwatsédé - TI
  • Bioma / Bacia Bacia do Xingu, Bacia do Araguaia, Amazônia, Cerrado
  • Área Leste do Mato Grosso
Etiquetas
Impacto Socioambiental Desterrado Política Indigenista Territorialidade Arqueologia Colonização Degradação Terra Indígena Demarcação História do Contato Frente de Atração Frente de Expansão Violência

Documentos
Baixar anexo xvl00021.pdf

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