Genocídios silenciados.
A publicação é composta por dois artigos que demonstram a dificuldade e os empecilhos de diversos setores da população civil, governo e Estado brasileiro em relação a aplicação e o respeito à Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, ratificada pelo Brasil em 2007. O texto A contra-estratégia conservadora e neoliberal sobre os direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais no Brasil mostra que as políticas públicas pró-indígenas estão sendo gradualmente eliminadas e debilitadas. O Estado brasileiro e parte da sociedade civil empreenderam uma ofensiva com o objetivo de “integrar os povos indígenas à civilização”. O artigo Genocídios silenciados: povos indígenas isolados não reconhecidos pelo Estado brasileiro faz uma análise crítica da redução do pessoal e orçamento da Funai. Vários programas ficaram inativos, dentre eles a dos povos isolados, além do programa para estudos de demarcação e proteção das terras indígenas. O vácuo institucional deixado pela Funai cria condições para violentos conflitos entre populações indígenas e não indígenas em vários setores. Os dois textos apresentam também as áreas protegidas e povos isolados a serem impactados pelo Programa Barão do Rio Branco.
- Data de Publicação 01/01/1970
- Autor VERDUM, Ricardo et al
- Editora IWGIA, GAPK
- Local da Edição São Paulo
- Tema Sociedade Civil e Indigenismo
- Subtema Informação
- Povo Tapayuna, Avá-Canoeiro
- Área Protegida -
- Bioma / Bacia Bacia do Xingu, Bacia do Araguaia, Amazônia
- Área Amapá / Norte do Pará, Parque Indígena do Xingu, Sudeste do Pará / Xingu, Goiás / Tocantins / Maranhão