- AERIM - Associação dos Extrativistas Rio Iriri-Maribel
- AFP - Associação Floresta Protegida
- AIK - Associação Indígena Kīsêdjê
- AIMCI - Associação Indígena Moygu Comunidade Ikpeng
- AIPHX - Associação Indígena Pyjahyry Xipaya
- AIT - Associação Indígena Tulukai
- AITEX - Associação Indígena Tukayá Etnia Xipaya
- AMOMEX - Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Xingu
- AMORA - Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio
- AMORERI - Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri
- ATIX - Associação Terra Indígena do Xingu
- AYMIX - Associação Yudja Mïratu da Volta Grande do Xingu
- Conselho Ribeirinho - Conselho Ribeirinho
- IAKIÔ - Associação Indígena Iakiô Panará
- IBKRIN - Associação Instituto Bepotire Xikrin
- Instituto Kabu - Organização social comunitária criada e dirigida pelos Kayapó Mekrãgnoti
- Instituto Raoni - Instituto Raoni
- Rede de Sementes do Xingu - Associação Rede de Sementes do Xingu
- TAPAWIÁ - Associação Indígena Tapawiá
- YARIKAYU - Associação Yudjá | Juruna
YARIKAYU - Associação Yudjá | Juruna
A associação Yarikayu representa sete aldeias Yudjá/Juruna no Território Indígena do Xingu
A associação Yarikaiu, do povo Yudjá, foi criada em 2002 em consequência de um longo processo de reflexão na comunidade Yudjá, a fim de investir prioritariamente na revitalização de sua cultura. A partir de então, dirigentes e a comunidade em geral se envolveram em um conjunto de iniciativas, como expedições, oficinas e festas, que resultou na recuperação de alguns recursos naturais em extinção, na gravação de cerca de 700 músicas e na construção de 21 instrumentos musicais, gerando um processo de revitalização e transmissão de conhecimentos entre velhos e jovens que estava sendo perdido.
Essas iniciativas ganharam reconhecimento público ao conquistar o Prêmio Culturas Indígenas Ângelo Creta e a doação de equipamentos para projeção de vídeos. Estes foram incorporados à rotina da aldeia: a comunidade se encontra na varanda da escola para assistir aos vídeos produzidos por outros povos indígenas.
A associação ingressou em 2007 na Campanha Y Ikatu Xingu e, posteriormente, na Associação Rede de Sementes, quando mobilizou suas quatro aldeias na coleta e venda de sementes para contribuir com a recuperação das matas ciliares dos formadores da bacia do Rio Xingu. Em um ano de atuação, obteve uma receita de cerca de 5 mil reais com a comercialização de sementes florestais.