1639 - Aricará (Souzel)
Padres Jesuítas chegaram na região da atual cidade de Souzel (Pará) e fundaram, juntamente com os indígenas, o aldeamento com o nome de Arucará (ou Aricará).
Padres Jesuítas chegaram na região da atual cidade de Souzel (Pará) e fundaram, juntamente com os indígenas, o aldeamento com o nome de Arucará (ou Aricará).
A foz do Rio Amazonas era uma região onde se praticava intenso escambo com produtos típicos da região, como ervas aromáticas, plantas medicinais, cacau, canela, baunilha, cravo, castanha do pará e guaraná. Esses produtos recebiam o nome de drogas do sertão e eram considerados especiarias na Europa, alcançando excelentes preços nesse período.
Essas atividades tiveram a duração de mais de dois séculos. Com a grande aceitação do chocolate no continente europeu, no final do século XVIII, foram substituídas pela cultura do cacau.
Os Kuruaya foram mencionados nos escritos de padres, viajantes, cientistas e governantes do Pará desde o século XVII.
Em 1685, a expedição de Gonçalves Paes de Araújo, presidente de província, contou com a participação dos indígenas como ajudantes. Os documentos mencionam que eles falavam a língua geral e possuíam cerca de 20 aldeias na região do baixo e médio Xingu.
A partir de 1725 o cacau amazônico ganha expressão, e cinco anos depois, em 1730, passa a ser o principal produto exportado pela região. Por volta deste período, as rivalidades entre colonos e missionários aumenta, pois o mercado das drogas do sertão era controlado pelos jesuítas.
Na década de 1750, o Padre Roque Hunderfund adentrou o rio Xingu até o Igarapé Tucuruí, posteriormente denominado Vitória.
Ali, fez contatos com indígenas Xipaia e Kuruaya, que lhe guiaram em direção à Volta Grande do Xingu. Ali, escolheram o local de fundação da Missão Tavaquara, cujo aldeamento formou a cidade de Altamira.
Os jesuítas eram responsáveis pelas missões de evangelização na Amazônia e todas as atividades econômicas e de educação eram controladas por eles.
Eles administravam mais de 100 mil cabeças de gado na Ilha do Marajó, 25 fazendas de cultivo agrícola e criação de gado, três engenhos produtores de açúcar e uma olaria, além da atividade de extração das drogas do sertão nas florestas.
A navegação a vapor no Rio Amazonas teve início em 1853. Os navios coletavam borracha, facilitando suas exploração e comercialização. Com isso, iniciou-se o primeiro ciclo da borracha no Brasil.
Nesse período havia sistemas regulares de navegação a vapor nos rios Xingu, Tapajós, Madeira, Jutaí, Javari e Negro. Todas as embarcações coletavam a produção de borracha dos seringais.