Rede Terra do Meio
Fazem parte da Rede de Cantinas da Terra do Meio 35 organizações comunitárias, localizadas em 10 Territórios Indígenas, 4 Unidades de Conservação e assentamentos da agricultura familiar.
Terra Indígena Xipaya, Terra Indígena Curuaia, Terra Indígena Cachoeira Seca, Terra Indígena Kararaô, Terra Indígena Koatinemo, Terra Indígena Apyterewa, Terra Indígena Arara do Laranjal, Terra Indígena Trincheira Bacajá, Terra Indígena Arara da Volta Grande do Xingu, Terra Indígena Araweté, Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, Reserva Extrativista Rio Iriri, Reserva Extrativista Xingu, Estação Ecológica da Terra do Meio e um Assentamento Agroextrativista da Associação Semente da Floresta (AASFLOR).
A Rede Terra do Meio, com sede em Altamira, no Pará, é uma iniciativa liderada por indígenas, beiradeiros e agricultores familiares na região do médio Xingu. Somos 35 organizações comunitárias, localizadas em 10 Territórios Indígenas, 4 Unidades de Conservação e assentamentos da agricultura familiar. Promovemos nossos modos de vida e conhecimentos através de atividades ligadas à economia da sociobiodiversidade. São mais de 150 produtos, coletados, manejados, beneficiados e comercializados. São produtos da roça, sementes florestais para restauração, arte, castanha-do-Pará, farinhas, borracha natural, óleos e manteigas vegetais comercializadas através da marca coletiva “Vem do Xingu”. É através da Rede que mobilizamos nosso acesso aos mercados institucionais (PAA e PNAE) e privados de produtos e serviços da sociobiodiversidade.
Ao promover nossas economias estamos promovendo a conservação de nossos territórios, nossa diversidade e todo o patrimônio cultural e ecossistêmico presente nos mesmos. Nossos territórios garantem a proteção de mais de 9 milhões de hectares de floresta Amazônica, o equivalente ao estado de Pernambuco ou a Portugal.
1. Rede Terra do Meio inova e busca novas trilhas para produtos e serviços da floresta
2. Economia do conhecimento na Terra do Meio
3. Ribeirinhos e indígenas formam aliança para fortalecer a economia da floresta amazônica
4. Extrativistas reafirmam protagonismo na defesa do território e dos produtos da floresta